A placa em braille é usada em uma variedade de locais públicos e privados para fornecer informações acessíveis a pessoas com deficiência visual. Assim, essas placas desempenham um papel crucial na acessibilidade e independência desses indivíduos. Quer conhecer os tipos principais e as normas relacionadas ao produto? Leia os tópicos abaixo.
- O que é a placa em braile?
- Quais os tipos de placas em braile?
- Normas relacionadas a placa em braile
O que é a placa em braile?
As placas em braille são um recurso essencial para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência visual.
Estas placas contêm informações em Braille, para permitir que pessoas com deficiência visual leiam as informações através do toque.
Elas são comumente encontradas em espaços públicos, como elevadores, banheiros e em placas de sinalização de portas, fornecendo informações essenciais de forma acessível.
A eficácia dessas placas reside na sua simplicidade e na capacidade de transmitir informações rápidas e precisas.
Além do Braille, muitas dessas placas também incluem texto impresso em caracteres convencionais, o que torna a úteis para todos os usuários.
Esta abordagem dual é um exemplo de design inclusivo, promovendo a autonomia e a inclusão de pessoas com deficiência visual em diversos ambientes.
Quais os tipos de placas em braile?
As placas em Braille não são todas iguais; elas variam significativamente para atender a diferentes necessidades e contextos.
Compreender os diversos tipos de placa em braile é essencial para garantir a acessibilidade adequada em variados ambientes.
Entre os modelos mais comuns, incluem:
- Placas de orientação: utilizadas em locais públicos para orientar sobre direções, serviços disponíveis, como banheiros, saídas de emergência, etc;
- Placas de alerta: são projetadas para alertar sobre perigos potenciais, como escadas, áreas de baixa altura, saídas de emergência, áreas restritas, entre outros;
- Placas Informativas: fornecem informações gerais, como instruções de uso, horários de funcionamento de estabelecimentos, informações sobre obras de arte em museus, entre outros;
- Placas de sinalização externa: são usadas em ambientes externos para fornecer direções ou informações, como mapas táteis em parques ou áreas urbanas;
- Placas direcionais: elas auxiliam na orientação dentro de edifícios, para indicar direções para diferentes setores ou serviços.
Esses são apenas alguns exemplos, e a escolha do tipo de placa depende muito do ambiente e da informação que se deseja transmitir.
A variedade de aplicações demonstra a importância de considerar a inclusão e a acessibilidade em todos os aspectos da sociedade, permitindo que todos tenham igualdade de oportunidades e acesso à informação.
Normas relacionadas a placa em braile
Dentro do escopo da NBR 9050, as placas de acessibilidade são projetadas para atender a vários requisitos essenciais.
A norma estabelece que as placas devem ser projetadas para fornecer informações tanto de maneira tátil quanto visual. Isso significa que as informações em Braille devem ser complementadas por letras em relevo e contrastantes visualmente.
Além disso, a altura recomendada das placas em Braille em relação ao piso fica geralmente entre 1,20 e 1,60 metros do chão, para garantir que elas sejam acessíveis a pessoas em cadeiras de rodas ou pessoas com diferentes alturas.
A NBR 9050 também define a localização apropriada das placas, como ao lado de portas, elevadores, banheiros, entre outros locais relevantes.
As informações devem ser claras e de fácil compreensão, seguindo diretrizes para o tamanho e o espaçamento das células Braille, bem como para a utilização adequada de abreviaturas e símbolos.
Além disso, as informações em letras visuais devem apresentar contraste adequado com o fundo da placa para facilitar a leitura por pessoas com baixa visão.
A norma também trata das placas de sinalização de portas, recomendando que elas incluam informações táteis em Braille e informações visuais, como o nome do ambiente, número da sala ou função da porta.
O cumprimento desta norma é de responsabilidade do profissional que assina o projeto arquitetônico, e sua verificação pode ser realizada por órgãos como o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) através de um documento oficial (ART).
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